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Voluntários participam de palestras sobre o XIV Congresso ACAEHB

As voluntárias Perpétua T. Bleil Marafon, Jucélia Pacheco Jacques Cruz e Beatriz Pacheco Westphal  comentaram sobre a rotina das visitações e as atitudes que o assistente hospitalar deve ou não tomar. Entre elas está a não indicação de remédios ou tratamentos, função exclusiva dos profissionais da saúde. O visitador deve zelar pelo bem espiritual e emocional do enfermo, de forma que, ao término da visita, ambos sintam-se em paz. Por isso, o voluntário deve prezar pela qualidade de seu trabalho e não pela quantidade de leitos em que comparece em um dia.

As atividades seguiram com a palestra do pastor Luiz Eduardo Toledo, que falou sobre o aspecto cuidador de Jó. Este livro da Bíblia geralmente é visto de forma negativa, tratando de sofrimento. Mas nele há um lado assistencialista, como observado no capítulo 29, versículos 15 e 16: “Eu me fazia de olhos para o cego, e de pés para o coxo. Dos necessitados era pai, e as causas de que eu não tinha conhecimento inquiria com diligência”. Também foram comentados os quatro pilares da bioética – não maleficiência, beneficiência, respeito à autonomia do enfermo e justiça – e a importância do voluntário estar atento a eles durante a visita.

O diácono Roberto Guilherme da Costa e o pastor Tarcísio Mangrich trataram do papel do assistente espiritual no hospital, que é o de acolher e confortar os pacientes. Os voluntários devem ajudar o enfermo a enxergar o ambiente hospitalar como um lugar acolhedor, onde a vida é valorizada. A doença também não deve ser o único foco da visita. O enfermo tem uma história anterior que precisa ser ouvida, outros tipos de problemas que precisam ser desabafados. Pastor Tarcísio também destacou a importância do assistente hospitalar ser aquele que, muitas vezes, provem fé ao enfermo que está desanimado e descrente.

Para encerrar, a voluntária da capelania evangélica, Eliete Luiz Neves Mangrich, realizou uma apresentação musical e um café foi oferecido.

A AAHU agradece aos que se disponibilizaram a compartilhar o que aprenderam no Congresso da ACAEHB e a todos os presentes em mais essa ação, que tem por objetivo aperfeiçoar o trabalho da associação em prol dos paciente do HU-UFSC.

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